quinta-feira, 3 de julho de 2008

Ano novo

Era o primeiro dia do ano, mas para ele foi o último. E acabou logo nas primeiras horas.

Não se sabe ao certo se a causa foi a embriaguez do sono, do álcool ou da pressa – pressa de viver e a de trabalhar.

O carro fez sua última curva na estrada. Na contramão. O tempo correu mais devagar naqueles instantes, mas não o suficiente. Nem todos subiam a serra neste dia primeiro. O choque inicial foi o maior. Bateu depois com o que vinha atrás. Antes deu um rodopio no ar – mas ele não era avião – e caiu pesado.

Não era para essa paz o branco daquela madrugada.

Um comentário:

Anônimo disse...

Muito triste...