terça-feira, 28 de junho de 2011
Preconceitos
Muito se fala sobre preconceitos de gênero, opção sexual, etnia, etc. As críticas na maior parte das vezes vêm das pessoas que sofrem o preconceito ou das pessoas com mais estudo e/ou com a “cabeça mais aberta” e conseguem ver a injustiça. Gostaria de falar de um preconceito que sofri e sofro até hoje, mas que não é muito discutido. Sou protestante, evangélica, crente. Quando era criança sofria com as piadinhas e exclusões dos amiguinhos e da família de maioria católica. Já adulta, na universidade, o preconceito continuou, com o desprezo nos comentários, como se os crentes fossem menos inteligentes pela escolha da religião. O engraçado é que no meio acadêmico, tudo é legal, ser espírita, da umbanda, católico, religiões orientas etc, mas se você for crente é um cabeça fechada. Por causa da minha experiência, vejo que só enxerga o preconceito quem passa por ele. Por ter sofrido com o preconceito é que apoio homossexuais, mulheres, negr@s, pessoas de todas as religiões etc. Em uma sociedade igualitária não deve haver lugar para exclusões e julgamentos infundados.
segunda-feira, 27 de junho de 2011
Paulo Freire disponivel para baixar gratuitamente
A importância do ato de ler
sábado, 25 de junho de 2011
quarta-feira, 22 de junho de 2011
Obama’s task: maintaining support for Afghan war
terça-feira, 21 de junho de 2011
Só o que precisa é procurar saber
Texto do início do ano, mas que ainda vale muito a pena, da excelente professora Tânia:
Carta aos meus alunos, por Tânia Macedo, professora da Letras-USP
Muitas vezes, quando em minhas aulas as utopias são referidas (Revoluções africanas, o 25 de Abril, por exemplo), o desdém preenche a sala, seguido de um desânimo que, uma vez, foi verbalizado por um aluno: “Isso tudo ocorreu há tanto tempo! Hoje somos diferentes, estamos em outro momento. Não acreditamos mais em nada, não queremos saber de nada”.
Longe de ler essa resposta como um conflito de gerações, tomo-a como indício da situação em que o capital, com a sanha consumista, traduziu-se na rapidez dos relacionamentos, das “amizades” que se formam ao toque de uma tecla que leva ao Facebook ou ao Orkut e se desfazem com a mesma facilidade,à torrente de informação e à pobreza de experiências, que conduziram à descrença, ao imobilismo e aos finais de semana regados a ecstasy e outros “paraísos artificiais”. Será realmente impossível acreditar?
Escrevo-lhes porque uma série de acontecimentos recentes apontam para o florescimento do comunitarismo que sobrepuja a subjetividade auto-centrada, a “ego-trip” e o imobilismo. Falo, é lógico da Revolução do Jasmim e do que se passou no Egito nos 18 dias entre 25 de janeiro e 11 de fevereiro de 2011. Para muitos são apenas notícias de lugares distantes, daquelas que inundam a sua sala de visitas a partir da luz bruxuleante das televisões.
Esperem! Tenham um pouco mais de paciência. Esses acontecimentos merecem muita, muita atenção. Que tal iniciarmos como uma personagem de Luandino Vieira que diz: “É preciso dizer um princípio que se escolhe: costuma se come-çar, para ser mais fácil, na raiz dos paus, na raiz das coisas, na raiz dos casos, das conversas.”?
Então, podemos dizer que tudo começou com um ato desesperado de um jovem tunisiano, Mohamed Bouazizi, que não podendo mais sustentar sua família com a venda de frutas na rua, confiscadas por policiais corruptos, ateou fogo ao próprio corpo em protesto. Outros jovens entenderam o significado do ato e a partir de movimentação intensa, tomaram as praças. Se foi o desespero que impulsionou o movimento, a comunicação entre os seus participantes foi bem ao gosto de vocês: pelos celulares, computadores, IPods. E houve canto, e houve rezas, mas também gás lacrimogêneo, pedras, tiros e mortes. Muitas mortes. Não nos iludamos, pois as mudanças de fato cobram o seu salário em sangue.
E o ditador da Tunísia, Bem Ali, apesar de apoiado pela França, Espanha e Itália, não resistiu à pressão dos que saíram às ruas e caiu. Mas quando se sente o sabor da liberdade e se tem consciência da força do coletivo, não é possível parar. Foi então a vez do Egito. Dezoito dias da massa enfrentando tanques e a pressão internacional de países como Estados Unidos e Israel.
E se Obama, no primeiro momento disse: “Mubarak é um bom homem. Ele fez coisas boas. Manteve a estabilidade. Continuaremos a apoiá-lo porque é um amigo”, teve depois aceitar a derrota que a população egipcia lhe impôs, porque a Praça Tahrir se encheu cada dia mais. E como na Tunísia, houve luta, orações, cânticos e mortes que derrubaram o ditador Mubarak o qual, com seus acordos de paz com Israel, permitira que se fechasse a faixa de Gaza, condenando o povo palestino à mais aviltante miséria.
No momento em que lhes escrevo Iêmen e Argélia começam as manifestações. Prestem atenção. Uma corrente de crença e ação se alastra. Os seus elos mais fortes são jovens como vocês: com a mesma vontade de dignidade, emprego e felicidade. Pensem nisso quando lhes pedirem para participar de um Ato Público, assinar um documento pela melhoria do ensino ou discutir sobre os problemas da Universidade e da nação.
Lembrem, um pouco só, do texto de Luandino que lhes citei acima e que também diz: “Os pensamentos, na cabeça das pessoas, têm ainda de começar em qualquer parte, qualquer dia, qualquer caso. Só o que precisa é procurar saber.”
Procurem, ao menos, saber. Depois fica mais fácil agir.
CURSO MEDIAÇÃO DE CONFLITO
Dias: 16 e 23 de julho de 2011
Horário: 09h às 17h00
Local: Centro Universitário Assunção - UNIFAI
Rua Afonso Celso, 711 – Metrô Santa Cruz - Auditório
Objetivo: Promover a capacitação de lideranças e universitários para compreensão teórica e prática da metodologia de Mediação de Conflito para resolução de problemas familiares, comunitários e institucionais.
ORIENTAÇÃO PARA INSCRIÇÕES:
Contribuição pessoal: R$ 50,00
(inscrição intransferível e sem devolução de taxa em caso de desistência)
Inscrições de 20/06 à 08/07/2011
Procedimentos para inscrição:
1. Enviar e-mail para ispcidadania@superig.com.br com os dados: Nome, Endereço, nº RG, nº CPF e telefone, juntamente com o comprovante de depósito (digitalizado ou por fax). Depósito no valor de R$ 50,00 - Conta Corrente em nome de Instituto São Paulo de Cidadania e Política – Banco do Brasil – Agência 0300-X – Conta Corrente: 51.809-3.
2. A confirmação da inscrição só ocorrerá após a identificação do depósito ou transferência.
Organização: Instituto São Paulo de Cidadania e Política - ISPCP
Apoio: Conselho de Leigos da Arquidiocese de São Paulo – CLASP
Fórum Regional de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente Vila Mariana
CEPESS – Centro de Estudo, Pesquisa e Estágio em Serviço Social
Instituto Jubileu Sul Brasil
Informações por e-mail: ispcidadania@superig.com.br
Informações: Tel.: (11) 2577 5948 (das 14h às 18hs)sexta-feira, 17 de junho de 2011
Promessa de semestre novo
Oficina de Consumo Responsável no Sudoeste Paulista
A Oficina de Sensibilização para o Consumo Responsável no Território do Sudoeste Paulista tem como objetivos:
- Apresentar o Consumo Responsável e o Comércio Justo e Solidário identificando as práticas já existentes no território;
- Promover o debate e a reflexão coletiva sobre o tema;
- Compartilhar com os interessados mais detalhadamente a proposta do projeto e ações previstas;
- Construir possibilidades de interação das ações do projeto com as ações locais, no âmbito da comercialização e consumo da agricultura familiar e processos formativos.
Convidamos agricultores, associações, cooperativas, membros do Colegiado, membros do Movimento da Economia Solidária, instituições de fomento, parceiros e interessados!
Data: 21 de Junho (terça-feira)
Horário: das 8:30 às 12:30
Local: Sede do CONSAD - Sudoeste Paulista
Av. Epaminondas Ferreira Lobo, 93
Centro - Itapeva / SP
Informações: Instituto Kairós - (11) 3257-5100 - i.kairos@yahoo.com.br
Arpad Spalding - arpadspalding@gmail.com
quarta-feira, 15 de junho de 2011
PARA UMA HISTÓRIA DO TEATRO POLÍTICO
(Curadoria Iná Camargo Costa)
O teatro político na União Soviética, com Iná Camargo Costa e Valério Arcary.
Sexta-feira, dia 17 de junho, 19 horas
O teatro político na República de Weimar, com Heinz Dieter Heidemann e Sérgio de Carvalho.
Sábado, dia 18 de junho, 19 horas
O teatro político nos Estados Unidos, com Maria Silvia Betti e Daniel Puglia.
Sexta-feira, dia 24 de junho, 19 horas
O teatro político na América- Latina, com José Arbex e Tin Urbinatti.
Sábado, dia 25 de junho, 19 horas
ENTRADA FRANCA
Local: Estúdio do Latão
Rua Harmonia, 931 (próximo ao metrô Vila Madalena)
Informações: (11) 38141905