quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
Penso que o outro pensa, logo esse "eu" existe.
A minha teoria é:
Nos apaixonamos por alguém que acreditamos poder nos ver como gostaríamos de ser.
Se quiser esquecer alguém, comece a pensar que você parece para aquela pessoa algo que para você próprio não é interessante.
Isto é, nos apaixonamos por certa pessoa por acreditarmos ser ela propensa a tornar verdadeiro dentro dela aquilo pelo qual somos apaixonados, que nada mais é do que alguém dentro de nós mesmo e criados por nós mesmos. E por que queremos que a outra pessoa sinta isso de nós?
Se para outra pessoa se torna verdadeiro aquilo que idealizamos ser, então a outra pessoa torna real o nosso "eu" idealizado. Através da outra pessoa, por ela acreditar, nosso sonho acaba por existir no mundo material. Criamos um ser que para nós é lindo, perfeito, nos apaixonamos por ele e precisamos do outro para torná-lo real.
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2 comentários:
Ponto de vista interessante, nunca tinha pensado assim... mas acho que é verdade para uma grande parte dos casos...
Eu acho que não concordo, se bem entendi. Tenho a impressão que é justamente o contrário: valorizamos no outro o que gostaríamos de ser (mas não somos tanto assim)...
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