A música criou um lugar onde ela podia se refugiar. Como uma concha de som em que entrasse e se deitasse e lhe falassem ao ouvido, sem palavras, tudo que ela sentia e não saberia dizer, e aquilo que não sentia, mas precisava. Era um abraço quente que entrava pelos ouvidos, mas dava voltas no estômago.
2 comentários:
Nossa, que poético... a la Manuel Bandeira...
:)
Quem dera...
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